O processo de experimentação Construção-Medição-Aprendizado, tem sido utilizado como referência para o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. A abordagem da experimentação ganhou força no universo das startups a partir da obra Lean Startup, do autor Eric Ries. Ries utilizou o termo Startup Enxuta para descrever organizações que seguem os princípios da experimentação.
Existem diferentes tipos de inovação e todas envolvem a criação de soluções novas e úteis para novos problemas ou problemas recorrentes.
Desenvolver novas soluções que tenham utilidade implica em risco. Além da incerteza associada a solução, pois não sabemos com antecedência se ela será útil e viável, os problemas têm se tornado cada vez mais complexos.
Nesse cenário, a abordagem da experimentação surge como uma ferramenta para mitigar os riscos associados a inovação. À medida que executamos pequenos experimentos (Build-Measure-Learn), coletamos dados e evidências relacionados a utilidade e viabilidade de soluções inovadoras. Assim, a experimentação enfatiza a aprendizagem rápida e tomada de decisão.
O resultado de um experimento pode ser positivo ou negativo. Ao executar um ciclo de Construção-Medição-Aprendizado, o resultado pode confirmar uma hipótese ou não. Podemos fracassar nesses testes. O fracasso, nesse caso, está relacionado ao resultado diferente do previsto. E é nesse momento que diferentes referências relacionadas a inovação recomendam: comemore o fracasso.
No ciclo de experimentação Construção-Medição-Aprendizado, o resultado deve ser o aprendizado. O aprendizado pode vir na forma de confirmação de uma hipótese ou de um resultado diferente do suposto. Esse aprendizado vai levar a decisão como: continuar no caminho atual ou mudar.
A preocupação deve estar no aprendizado. Em um ciclo de experimentação, devemos sempre questionar “o que aprendemos?”, independentemente de o experimento confirmar ou não a nossa hipótese.
Por isso, comemore o aprendizado. O aprendizado é o resultado que possibilita a tomada de decisão. Crie um ambiente no qual o fracasso seja visto como uma oportunidade de aprender e não como um erro que não gerou um resultado útil. Contudo, o ciclo de experimentação deve ser planejado e medido, para que tanto o sucesso quanto a falha resultem em aprendizado.
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